A mulher do fim do mundo
Dá de comer ás roseiras,
Dá de beber ás estátuas,
Dá de sonhar aos poetas.
A mulher do fim do mundo
Chama a luz com um assobio.
Faz a virgem virar pedra,
Cura a tempestade,
Desvia o curso dos sonhos.
Escreve cartas ao rio,
Me puxa no sonho eterno
Para seus braços que cantam.
Autor: Murilo Mendes
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Poesia - Metade Pássaro
Por Flávio Onorio Veloso às 11:03
Marcadores: Poesia / Metade Pássaro
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